COTIDIANO INFERNAL.
Esta noite na varanda de meu quarto
Olho para a lua e tomo um banho de luar,
Meu corpo está tépido,
Mas um súbito frio me ronda.
Esse estado de morte que me acontecera agora é tão deleita,
Tudo para mim virou sombra,
Menos a lua, ela és a minha flama.
E como os meus pensamentos me perturbam
Com perguntas que não sei responder,
Bebo uma taça de sangue que na verdade é vinho,
Esquenta minha garganta meu coração fica mas forte
E minha cabeça mas fraca a cada taça.
Saiu da varanda e vou perambulando até a cama
Caiu em sono profundo,
Acordo com a luz do sol penetrando em minha pele
É como se o quente e o frio se unissem tonando-se um só,
O relógio marca 6h da manhã,
Essa ressaca faz me ver tudo meio torto,
Acordei com o pé esquerdo,
O direito tá na cama.
Hoje estou nostálgica meio morta ainda,
Tudo acontecerá de novo nem preciso sentir saudade
Meus dias são tão repetidos
Mas mesmo assim sinto saudade,
Por ontem eu estar mas feliz que hoje,
Porque a cada dia que passa me roubam mas um pedaço da felicidade,
Outro dia infernal.
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