EU, E VOCÊ COM SEU CABELO FRANZIDO.
Á lençóis sobre nossas cabeças,
Eu não consigo lhe ver e você não consegue me ver,
Mas sei que você foge de meus dedos,
Não te alcanço teu cheiro não está presente aqui entre meu nariz,
A visão é turva aqui debaixo desse lençol que parece mas uma teia,
Corro até o carro,
E vou atrás de você pelo o olfato,
Diferentes cheiros, mas não como o seu,
Até que paro em um lugar com cheiro de mar,
Desço do carro, caminho
E sinto algo frio em meus pés é a onda que bate,
Sinto teu cheiro de suor misturado com a água do mar,
Até que seguro em teu braço e o vento arranca o lençol sob nossas cabeças,
Não só sinto, mas agora vejo teu olhar fixado no meu,
Fechamos os olhos e quando abrimos não existe mar,
Estamos no meio do deserto,
E a única rosa que vejo, está em tuas mãos,
E você me arranca um abraço
Aperto seus fios macios,
E me afogo no meio do deserto em teu cabelo franzido.
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