PALAVRAS ASSASSINAS.
Socaram-me no estomago com palavras,
Tapearam meu rosto oralmente,
A dor não passara
A ferida não sarara.
Espancaram-me, e não revidei
Calei, fechei-me,
Nada adiantou, só piorou, o olho roxo aumentou,
E a barriga doída, os braços sem músculos,
O choro seco, meu mundo gira sem rumo.
Coração mal remendado, soluços engasgados
E enquanto engulo a saliva a garganta pula de aflição.
Em meu ombro vi rostos pálidos com galas da mentira,
Medo daquele soco sem fundo,
Que acerta os sentimentos punindo a alma.
Mudei-me de lugar,e ainda sinto,sinto tanto,
Que parece que ainda estou lá no buraco escuro e ouvindo palavras assassinas,
É quando acendo a luz e vejo que ficou no passado,
Há obrigada estou vivenciando o presente.
Belo poema, de todas as agressões às que mais doem são de fato as palavras 'assassinas'. A dor do soco passa rápido a das palavras não, algumas vezes nem passam.
ResponderExcluir