Parolagens.



Imaginei-me quase caindo da montanha mais alta,
O céu está à cima, o inferno está abaixo
O sol coruscante me cega
Deixa-me sem saber onde pisar.
Eu estou sozinha aqui entre folhas e pedras,
E não há nada nem ninguém,
Ouço gemidos são pessoas sofrendo, eu também estou sofrendo
As dores do mundo estão em mim, carrego tudo sozinha, mas é porque quero
Nunca tentei mudar meu modo de agir, de sobreviver.
Quando volto ao passado, lembro de cada pessoa que me amava
Mas eu as fazia sofrer, nunca mudei meu jeito de ser.
Onde está toda candura do mundo?
Tento depurar as rosas, mas elas já estão secas e desbaratadas,assim como eu,
Não há mais lugares de cordialidade, afeição ou com alguém benévolo ou crédulo.
E agora que o sol some, já posso enxergar a escuridão da vida,
Sempre tento uma resolução, mas subitamente acabo por me enrolar toda e voltar ao começo
E nunca chego ao final que sempre desisto,
Por que indago? Se nada encontro,
Não consigo me distinguir dos outros, sou igual a eles.

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