Mês de setembro

 











Setembro está se indo, e nada está ajustável,
As folhas estão ríspidas nas árvores,
 E flores foram brutalmente arrancadas,
Como a matiz do arco-íris foi grosseiramente levada,
 Hoje é setembro das águas paradas.
O balanço monótono do vento nostálgico,
Um rosto colado na janela do quarto,
Naquela casa um corpo sentado no telhado quebrado,
 Procurando na escuridão do céu, as estrelas roubadas,
Nem parece que é primavera,
Onde estão as orquideas,as margaridas e as ortalisas?
Quando a chuva começar a cair, limpando as mentiras,
Tirando a maquiagem dos olhos e da boca,
Transparecendo os corações rachados,
Não diga desconchavos, não tenha medo,
Pois o sol voltará, secando a verdadeira alma.
O setembro pérfido está se indo,
Mas as flores, e folhas e a imensidão do céu há de ficar no mesmo lugar.

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