Desabrigada
Pouco amada,
Muito esquecida,
A procura de um abrigo,
Ela é só um passarinho perdido.
O sonho se tornou apenas um sonho,
As lágrimas Cristalizadas se derreteram,
Ela se compararia a uma vela ,pois com apenas um sopro ela se apagou.
Jogada nos muros da cidade grande,
Ela se debruça nos erros e rola sobre a solidão.
Agarra-se no chão e enraíza sua alma ali mesmo na grama morta da melancolia irreversível.
Inexistente salvação,
Seu corpo quebrável a torna frágil,
Seu lado bom deixou-a sem armas,
E as rosas secaram em suas mãos.
E agora não resta nada,
Só um pouco de choro no rosto,
E um bocado de remendos em seu coração.
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