Independência aos 18




Esperneou-se e contestou ser ela mesma,
Porque ela não queria aquela idade,
Porque ela tem medo das responsabilidades.
Ela sentiu efeitos colaterais psicológicos,
Mas não houve mudanças físicas,
É como se esta idade tivesse aberto varias portas sem seu consentimento,
Como se as asas voassem sem seu estímulo.
A idade da independência chegou,
E ela quer tantos caminhos,
Á angustia apossou-se de seu corpo,
O medo agora corria por suas veias,
A esperança e as impossibilidades estavam ocupando o mesmo espaço.
E ela que pretende viajar, se enrolar, tatuar, beber, se arriscar, pegar, aprender outro linguajar,
Paris, Londres, Nova York... Ela quer o mundo,
Então ela resolveu e pensou:
Dar-me a independência que irei usa-la do meu jeito.
Pode ser o seu errado, mas é o certo para ela,
Pode ser o seu certo, mas é o errado ao ver dela,
A relatividade entre o certo e o errado tornou-a livre.

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