Manhãs de depurações

Perante a
nossa má instabilidade psicológica,
O sol coruscante
nos trouxe uma candura efêmera.
Quando
amanhecer, vamos até o morangueiro,
Depois vamos
nos desfrutar daquela sombra com cheiro de terra,
Assim nos esqueceremos
da noite que nos tira daqui.
Quando
amanhecer novamente,
Podemos correr
pela estrada molhada
Sem cansar
as pernas,
Você imagina
o mesmo que eu?
Vamos,
segure minhas mãos sem fazer juras, somente segure-as,
E assim
sentirei a intensidade de teu amor.
O sol está
se pondo, vamos aproveitar os últimos minutos,
Aquela colina
parece-me um bom lugar para avistarmos a luz sumindo de nossos olhos
apaixonados.
Quando o sol
nascer mais uma vez vamos colher margaridas para espantar os olhares de inveja,
Posso te
mostrar o céu azul e você pode me explicar à origem de tudo isso,
No meio da
grama podemos nos esparramar, e você pode me afirmar que o sol nos mostra a inocência
de amar,
E se num ímpeto
chover podemos descobrir que mesmo molhados nada muda, estamos cheios de
humanidade.
Encosta em
mim e estaremos protegidos,
Encosta em
mim e trocaremos sonhos,
Se anexa em
mim que nos daremos à luz do sol infinita.
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