quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Saudades Mordida



O inconsciente me faz alucinar,
E o dia chega para perturbar,
Mais uma vez é difícil me acalmar.
Constantemente minha mente fica mais doente,
O contente não existe infelizmente,
A boca perdeu os dentes,
O rosto perdeu a forma indeterminadamente.
Que sofrido!
Que doido!
Matem-me antes que me morda,
Antes que me atire à forca.
Que saudade,
Que maldade,
Ai, como meus olhos se perderam na umidade.
O que pedir?
Do impossível não posso exigir.
Existe validade de saudade?
Falam que o tempo é cicatrizante e é verdade,
Mas a vontade nunca se acaba,
Ela parece sempre inacabada.
Finjo-me de desentendida,
Mas é fato que não estou aprendida,
Posso ir e voltar,
Porém sei que sempre vou chorar.

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