Estupidez Voraz

Foram com aqueles palavras...
Aquelas palavras foram o estopim de uma guerra... De eu comigo
mesma,
Eu podia apenas ficar com as fotografias e esquecer as
estupidezes.
Como ganhar uma batalha, se sua flecha está contra seu
peito?
Os contornos das linhas te levam a ser dura, mas não fui,
Não agi de acordo com a situação, só imitei seus passos, e
assim nos desencontramos,
Continuo com as fotos presas em um coldre de couro, mas a
carga está na mente deixando-a doente,
Eu poderia ficar com as fotografias, mas as estupidezes cometidas...
Fotos bonitas foram esquecidas, estão corroídas.
Não deixarei o amor, é a única coisa que sei fazer, embora
que com pessoas erradas, eu as dei,
Segui os extintos da alma, por amor, errei.
Sede de vingança persiste cá dentro, mas quero vigar-me de
mim mesma,
Não sou a única a se sentir morta por egoístas, eles estão a
cada passo que damos, são terras fáceis de conquistar,
Sei correr, mas não me esconder,
A fragilidade me denuncia, embora querendo parecer forte...
Meu coração se abre com um sorriso falso,
E logo tiram o pino, e me jogam a granada, mais uma vez
explodo.
Mesmo que eu segure a coronha, o cano logo vem de encontro a
mim,
e eu com os meus grandes olhos deixo escapar...
O medo me permite ariscar, ao morder o punho até sangrar,
guardei minha dor, meu mal estar, e arrastei os joelhos até cansar,
E hoje sou apenas cinzas jogadas ao vento, de quem nunca
desistiu de buscar um momento,
Amor ela nunca provou, e não provará jamais, apenas doou na
sua estupidez voraz.
Comentários
Postar um comentário