quinta-feira, 19 de março de 2015

Estupidez Voraz




Foram com aqueles palavras...
Aquelas palavras foram o estopim de uma guerra... De eu comigo mesma,
Eu podia apenas ficar com as fotografias e esquecer as estupidezes.
Como ganhar uma batalha, se sua flecha está contra seu peito?
Os contornos das linhas te levam a ser dura, mas não fui,
Não agi de acordo com a situação, só imitei seus passos, e assim nos desencontramos,
Continuo com as fotos presas em um coldre de couro, mas a carga está na mente deixando-a doente,
Eu poderia ficar com as fotografias, mas as estupidezes cometidas... Fotos bonitas foram esquecidas, estão corroídas.
Não deixarei o amor, é a única coisa que sei fazer, embora que com pessoas erradas, eu as dei,
Segui os extintos da alma, por amor, errei.
Sede de vingança persiste cá dentro, mas quero vigar-me de mim mesma,
Não sou a única a se sentir morta por egoístas, eles estão a cada passo que damos, são terras fáceis de conquistar,
Sei correr, mas não me esconder,
A fragilidade me denuncia, embora querendo parecer forte...
Meu coração se abre com um sorriso falso,
E logo tiram o pino, e me jogam a granada, mais uma vez explodo.
Mesmo que eu segure a coronha, o cano logo vem de encontro a mim,
e eu com os meus grandes olhos deixo escapar...
O medo me permite ariscar, ao morder o punho até sangrar, guardei minha dor, meu mal estar, e arrastei os joelhos até cansar,
E hoje sou apenas cinzas jogadas ao vento, de quem nunca desistiu de buscar um momento,
Amor ela nunca provou, e não provará jamais, apenas doou na sua estupidez voraz.

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