Conselhos de uma sobrevivente

Pegue uma caixinha marrom e jogue lá...

 Os amores, as ilusões, os medos e os valores que não te deram nada,

Corra contra o sol, e se arrisque como se fosse a ultima noite.

Fazer o bem aos outros e não fazer o bem a si é um atentado contra sua vida,

Jogue esta sombra de deveres que te atormenta,

Precisamos de vento na cara, um coração livre e uma mente leve,

Estamos exalando álcool, não importa, é indicado para quem quer viver sem restrições.

Vamos lá, peça mais uma dose e abrace quantos puder,

Vamos amar a todos, sem exceção e sem exagero,

Não se prenda a alguém, correntes não são confortáveis,

Não permita que te guiem, coleiras apertam.

Como se fosse a ultima noite faça diferente, saia da rotina,

Mate os desejos, não se reprima pelo amanhã,

E que a música seja mais alta que as vozes sem conduta falando do “bom” costume,

Digamos então, que sobrevivente é quem vive sem mascaras nessa terra de fingidos.